Em uma cidade do interior, um vereador conhecido por suas limitações no campo da retórica defendia, do púlpito da câmara municipal, a criação do Departamento das Consequências Medievais, das Efervescências Abserviácias e das Condolências Mediastinais quando foi interrompido por um de seus pares:
– Vossa Excelência não passa de um bucéfalo.
O nobre edil se encrespou e respondeu de pronto:
– Se a palavra com a qual Vossa Excelência me nominou for adulativa, muito obrigado. Mas se ela for atacativa, bucéfalo é a sua mãe!
Quando Alexandre tinha 13 anos, Aristóteles foi incumbido pelo pai do adolescente, o rei Felipe II da Macedônia, de educá-lo. Com tal privilégio, o jovem aprendeu retórica, política, ciências físicas e naturais, além de medicina e geografia.
Quando Alexandre ainda era príncipe, procurou o filósofo Diógenes, o Cínico, que tinha o hábito de dormir em um grande tonel de barro. Alexandre se aproximou do pensador em uma praça pública e perguntou se havia alguma coisa que o sábio desejasse. “Sim”, respondeu Diógenes: “que você fique de lado; você está bloqueando o meu sol”. Alexandre respondeu ao pensador: “Se eu não fosse Alexandre, gostaria de ser Diógenes.
Alexandre, que seria chamado de O Grande, apesar de seu 1,61 m de altura, distinguiu-se na doma de cavalos, chegando a dominar Bucéfalo, que viria a ser seu inseparável cavalo. Bucéfalo não permitia que outra pessoa o montasse, e ainda se curvava para facilitar a subida do rei. Com a morte de seu pai, Alexandre tornou-se Alexandre III da Macedônia com apenas vinte anos de idade, no ano 336 a.C. Ao lado do local da Batalha do Rio Hidaspes, a vitória mais cara da campanha de Alexandre na Índia, ele fundou a cidade de Bucéfala, em homenagem ao seu cavalo, que foi mortalmente ferido nessa batalha.
Olha só onde foram amarrar o cavalo de Alexandre!
Deixe uma Resposta