Saímos de Cracóvia, seguimos para Auschwitz e Birkenau, onde passamos quase todo o período da manhã. No dia seguinte, o ônibus deslizava por uma região quente, com pouca coisa para ver. Depois do meio dia, tive uma estranha sensação de que não chegaríamos a qualquer lugar habitável. A região tinha feições do fim do mundo. De repente, uma placa nos alertava: Budejovice.
Depois do meio dia chegávamos a Budejovice, cidade da República Checa fundada no ano de 1265, localizada na região da Boêmia do Sul, de onde é a capital. Durante o Império Austríaco a cidade era conhecida por seu nome alemão Bohmisch Budweis. Com noventa e quatro mil habitantes, Budejovice é a cidade mais povoada da Boêmia do Sul.
No centro da cidade, cercada por prédios em estilo alemão, a desolada Praça Přemysl Otakar II parecia ser o único equipamento urbano disponível. Ao menos na hora em que chegamos, em um dia de domingo, somente nos restaurantes – que lembravam cantinas medievais – havia gente. Não encontramos uma pessoa que falasse inglês. Foi difícil conseguirmos almoçar. Os garçons eram altos, fortes e loiros. Ah, e rudes.
Budejovice, uma cidade quase no fim do mundo.
É lá onde fica a sede da cervejaria Budweiser, que a exporta o mundo inteiro.
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