Publicado por: Evaldo Oliveira | Outubro 30, 2015

PONTE DOS ESPIÕES

De passagem pela Alemanha, saindo de Berlim, de repente o ônibus para junto a uma ponte antiga, construída em 1907. À primeira vista, qualquer pessoa perguntaria por que o motorista parara o ônibus antes de ultrapassar aquela ponte.

Na placa, Ponte Glienicke (Glienicker Brüce), que fica nos arredores de Berlim e cruza o rio Havel, que separa as cidades de Postsdam e Berlim. Ali também estava um dos marcos que separavam as duas Alemanhas.

Ao descermos, uma constatação: tratava-se da famosa ponte dos espiões. Naquele ponto, a União Soviética e os Estados Unidos trocariam espiões capturados durante a guerra fria.

A primeira troca ocorreu no dia 10 de fevereiro de 1962, quando os Estados Unidos liberaram o espião russo Rodulf Ivanovich Abel em troca do piloto Francis Gary Powers, capturado pela URSS em 1960. A segunda troca aconteceu no dia 12 de junho de 1985, quando 23 agentes americanos presos na Europa Oriental pelo agente polonês Marian Zacharski e outros três agentes soviéticos presos no Oidente. A última troca aconteceu no dia 11 de fevereiro de 1986, quando o defensor dos direitos humanos Anatoly Sharansky e mais três agentes orientais foram trocados por Karl Koecher e outros quatro agentes ocidentais.

Glienicker_Brücke1Foto da internet

Ponte finalFui lá conferir.

Uma ponte simples, vista hoje por um turista desavisado.

Fácil é imaginar toda aquela região cercada por tanques e canhões. Qualquer vacilo poderia levar à quebra da frágil estabilidade.


Respostas

  1. Brilhante !
    Li o livro “Não temerei o mal”, do autor, Natan Sharanski, e recomendo. É um exemplo de superação e sua fé em Deus.
    Conhecia a história da troca de 1 espião neta ponte (virou filme).
    Boas recordações ao ver as fotos.
    Parabéns pela crõnica.
    Um abraço.

  2. Sobre a Ponte Glienicke, sim, a história virou um filme e recentemente passou este filme aqui na cidade sobre a troca do espião russo pego nos EUA pelo piloto do avião americano U2 abatido no espaço aéreo russo e mais um estudante americano preso na Alemanha Oriental acusado de espionagem pelo serviço secreto da alemanha oriental, a Stasi. Quem não viu o filme, vale a pena ver. O livro deve ser tao bom quanto o filme


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