Quando o assunto era clima frio, temperaturas extremas, sempre imaginei que os dois graus a que havia me submetido há alguns anos em Nova York – sem neve – era o pior que poderia acontecer a alguém, nesse departamento de termologia. Nesse diapasão, o frio era perfeitamente suportável. Bastavam alguns cuidados básicos.
Há dois anos, em março, resolvi conhecer o frio, entre outros atrativos europeus. E fomos nós para a Holanda, em busca de suas belezas naturais. Nesse país as represas seguram a força das águas, em função do baixo nível de suas terras em relação ao mar, formando lagos tão belos quanto limpos. As represas surgem e encantam em todos os lugares.
A beleza de Amsterdã, com seus maravilhosos canais à Veneza, nos deleita com a incrível visão de suas ruas cortadas por canais sempre inconspurcados, propiciando incríveis passeios de barco em suas cercanias. Em todos os lugares bicicletas, muitas bicicletas.
Saímos de Amsterdã e fomos para o interior. À nossa frente, mais um lago a nos encher a vista. Mas havia algo em conluio com o lago. O frio. A temperatura era de menos dois graus mas a sensação térmica nos sufocava com seus menos doze.
O motorista deste carro estacionou na margem do lago e saiu para cumprir algum compromisso no vilarejo, e veja o estado em que ficou o veículo.
Seja calor, aqui, seja o frio de lá, os extremos sempre nos desagradam.
Sim, Evaldo, vivi a 20 abaixo no meu querido Kansas, um puta inverno!
Abraço,
Omar Abud
By: Evaldo Oliveira on Janeiro 16, 2016
at 11:25 pm