No início da era cristã (37 a 41 d.C) o Império Romano teve como Imperador um homem impiedoso – Calígula. Ele tinha um cavalo de estimação – Incitatus -, que dispunha de dezoito criados pessoais, andava enfeitado com um colar de pedras preciosas e dormia sobre mantas de cor púrpura, a cor dos trajes imperiais. O cavalo de Calígula foi eternizado com uma estátua de mármore, em tamanho real.
Calígula – Caio Júlio César Augusto Germânico – foi o terceiro imperador romano, e nasceu em 31 de agosto do ano 12 da era cristã. Calígula foi descrito por historiadores como um demente irascível, um assassino frio, caprichoso, doente sexual e esbanjador.
As extravagâncias e o comportamento insano de Calígula incitaram a ira do povo e do Senado. No dia 24 de janeiro do ano 41 d.C., o jovem Imperador foi atacado e morto com dezenas de facadas por um grupo de guardas, quando tinha apenas 28 anos.
Incitatus teve seu nome incluído no rol dos senadores, e Calígula teria ponderado a hipótese de fazê-lo cônsul.
Um cavalo pode ser senador. E cônsul, também.
–
EvaldOOliveira
Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do RN
Deixe uma Resposta