Hoje, lembrei-me de uma manhã passada às margens do Tejo, o rio mais extenso da Península Ibérica, que nasce na Espanha, onde é chamado de Tajo, e após um percurso de mil quilômetros desagua no oceano Atlântico, em Lisboa. Espanha e Portugal são os dois países que compõem a Península Ibérica, além de Andorra, que é um principado, e o território britânico de Gibraltar.
Sabíamos que o Tejo passeia pela costela mindinho de Lisboa, e nos dispusemos a curtir aquela manhã em suas margens, depois de um café (pequeno almoço) no hotel. Descemos pelo Rossio, amplo espaço que abriga vida e alegria. Tomamos a direita, em busca do Tejo, admirando o belo passeio público à margem do rio.
Descortinávamos a beleza do local, quando fomos tocados pela leveza do voo de algumas aves do Tejo, barulhentas, exibidas por se acharem belas; e como o são! Sequer tivemos coragem de perguntar sobre suas linhagens ornitológicas, se marrequinha, corvo-marinho-de-faces-brancas, garça-branca-pequena, garça-real ou garça-vermelha. Interessava-nos a beleza sutil de seus voos.
Aqui, um pequeno grupo de aves nos deliciou com suas acrobacias argonáuticas, como a nos indicar o sentido da Torre de Belém, logo à frente.
Esta diminuiu o voo e pousou para uma foto especial. Pousou para nós -, pensei.
Aves do Tejo, aves de todas as latitudes. A beleza no ar. A natureza.
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EvaldOOliveira
Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do RN.
– Fotos de Lucas Fonseca
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