No palácio de Schonbrunn viveram três grandes mulheres. A figura feminina mais importante foi Maria Teresa Valburga Amália Cristina da Áustria, a única mulher a governar sobre os domínios habsbúrgicos. Após a morte de Maria Tereza, em 1780, Schonbrunn ficou vazio, sendo por duas vezes (1805 e 1809) ocupado por Napoleão Bonaparte.
Sissi foi a imperatriz da Áustria e, após seu casamento com Francisco José I, em 1854, tornou-se a rainha consorte da Hungria aos dezesseis anos. No dia 10 de setembro de 1898 Sissi foi assassinada quando se encontrava sentada em um banco da praça em frente ao hotel Beau-Rivag, no lago de Genebra.
Nascida em Schonbrunn, a arquiduquesa D. Leopoldina de Habsburgo viveu ali até seu casamento com o futuro imperador do Brasil, D. Pedro I, em 1817. A terceira foi Sissi, a Imperatriz (Isabel da Baviera), que foi a imperatriz consorte da Áustria e, após seu casamento com o Imperador Francisco José I, em 1854, tornou-se a rainha consorte da Hungria aos dezesseis anos.

Ao passar por aqui, lembrei dessas três incríveis mulheres e, por que não dizer, de Napoleão.
Aqui, falaremos de Maria Leopoldina da Áustria (1797-1826), que foi imperatriz consorte do Brasil, a primeira esposa de Dom Pedro I, mãe de Maria da Glória, que viria a ser Dona Maria II, rainha de Portugal, e de Dom Pedro II, o futuro imperador do Brasil.
O casamento com Dom Pedro I, herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, foi celebrado por procuração, em Viena, no dia 13 de maio de 1817. Dona Leopoldina partiu de Viena no dia 15 de agosto, desembarcando no Rio de Janeiro no dia 5 de novembro do mesmo ano.
No dia 26 de abril de 1821, o imperador Dom João VI voltou para Portugal, atendendo às reivindicações decorrentes da Revolução Liberal do Porto. Dom Pedro foi então nomeado Príncipe-Regente.
Foi Leopoldina quem assinou o decreto que declarava o Brasil independente de Portugal, nascendo daí uma relação afetiva de Schonbrunn com o nosso país.
Duas semanas antes de proclamar a Independência do Brasil, Dom Pedro conheceu a paulista Domitila de Castro Canto Melo. Sua relação com Domitila abalaria seu casamento e sua reputação na corte. D. Pedro trouxe a amante para o Rio de Janeiro, apresentando-a à corte, conferindo-lhe o título de Marquesa de Santos. Esses fatos deixaram a imperatriz humilhada, levando-a à depressão.
Maria Leopoldina faleceu no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1826, aos 29 anos. Foi sepultada no Convento da Ajuda, na atual Cinelândia.
Maria Leopoldina nos liga à história de Schonbrunn.
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EvaldOOliveira
Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do RN
Amigo Evaldo! Suas viagens são inspiradoras. Com isso nos presenteia com belas crônicas sobre países distantes e o nosso Brasil. Que Deus o ilumine para que continues a nos presentear com belas Histórias. As mulheres sempre fazendo histórias.
Pesquisei algumas mulheres que fizeram parte da nossa história:
Mulheres que Fizeram a História do Brasil
Paraguaçu (1495-1583) – Índia Tupinambá …
Ana Pimentel (1500?-?) – Procuradora e administradora. …
Chica da Silva (1732-1796) – Escrava alforriada. …
Maria Quitéria (1792-1853) – Militar. …
Anita Garibaldi (1821-1849) – Líder militar. …
Maria Tomásia Figueira Lima (1826-1902) – Abolicionista.
Isso é de orgulhar o povo brasileiro,
Que Deus nos abençoe e proteja
By: Francisco das Chagas de Brito (Chico Brito) on Janeiro 25, 2021
at 11:21 pm