Esse é o título da matéria de Michel N. Smith e Erik Kasum, à página 224 do seu livro As 100 Piores Ideias da História, edição Valentina, sobre Francesco Schettino, o todo poderoso comandante do navio Costa Concordia, no dia 13 de janeiro de 2012.
O navio começou a se desviar do seu curso, rumando em direção às rochas sob as águas que cercam a ilha de Giglio, no litoral da Toscana, Itália. Os passageiros não percebem essa manobra, comum nessas aproximações que o comandante executa para exibir sua maravilhosa embarcação aos habitantes do lugar, ao tempo em que demonstra suas habilidades à plateia em terra.
Nesse perigoso procedimento, o casco do navio esbarra nas rochas e encalha. Pouco tempo depois, começa a fazer água e aderna, ficando quase submerso. O preço dessa irresponsabilidade: 30 mortos a bordo.
Na sequência, o comandante esconde das autoridades o que realmente acontecia no navio, inclusive que o navio estava afundando. Para piorar, abandona a embarcação, descumprindo a primeira diretriz marítima. Segundo informações dele junto à comunicação social internacional, ele justificou que fora arremetido na hora do choque e caíra no mar, e que já havia outro comandante (o imediato) em seu lugar.
O comandante Francesco Schettino foi condenado, em fevereiro de 2015, a 16 anos de prisão efetiva pelos homicídios, abandono do navio e naufrágio, pena confirmada por um tribunal de recurso em maio de 2016.
A irresponsabilidade e a necessidade de aparecer, quando juntas, podem levar ao caos, como neste caso.
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EvaldOOliveira
Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do RN
Boa crônica! Infelizmente, a maioria dos acidentes marítimos ou automobilísticos, são causados por falhas humanas. Mas, os envolvidos não querem admitir. Devido a isso, muito inocentes vêem a falecer.
Que Deus nos abençoe e proteja.
By: Francisco das Chagas de Brito (Chico Brito) on Fevereiro 7, 2021
at 3:45 pm
E se for outro capitão. O navio chamado “Brasil”. Mais de 230.000, mortos.
By: Jerônimo on Fevereiro 13, 2021
at 12:46 pm